“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

segunda-feira, 27 de junho de 2011

COME SHARE MY LIFE (VENHA COMPARTILHAR MINHA VIDA...)

Existem músicas que falam...

Mesmo quando não fazem uso de letras ou qualquer arranjo liguístico elaborado, elas falam. Acreditem!!!

sábado, 11 de junho de 2011

NOSSA SOCIEDADE ALTERNATIVA

"Saindo pela porta dos fundos"
Algumas coisas são inexplicáveis.

Do ponto de vista da filosofia, isso seria uma inferência lógica da nossa limitada capacidade de conhecer, em todas as circunstâncias da vida, a verdade efetiva das coisas.

Do ponto de vista da sociologia, entretanto, isto pode demonstrar a forma como nós nos resignamos à certas verdades por força de nossa incapacidade de resistir à covardia e a comodidade a que o poder nos resígna.

Isto se aplica, em gênero, à forma com a qual lidamos com o recente caso Palocci.

Palocci, em razão da sua anterior danação moral, era personagem non grata no cenário político brasileiro.

Os anos, poucos anos, se sucederam, e a figura de Palocci, falsamente libertada e redimida de um episódio mal contado, retornou do limbo, pronta para escrever, quem sabe, os novos capítulos no "livro da vida lôka" tupiniquim.

Pronto!

Palocci reinventado, entra novamente na vida do famigerado Brasil.

Entra, e, de novo, sai.

De novo, pela porta de trás.

De novo, sem dar explicações dignas.

De novo, como alternativa à verdade.

Verdade não contada de um homem reinventado porém igualmente insabatinável.

Imperscrutável...

Inalcançável...

Imune à justiça, e às perguntas que não se calam, mas que se silenciam nas comissões do Congresso.

Pra que se submeter às duras leis feitas pra pobre, e encarar o nefasto processo penal brasileiro, se podemos apenas trocar de ministro?

Sai Palocci. Entra Gleisi.

Sai a ética, a lei e a moralidade. Entram as velhas e recorrentes certezas de que embora os anos passem, haverá sempre uma saída à brasileira.


Nossa sociedade medíocre substitui o castigo da Lei por um castigo alternativo, não o das leis e regulamentos, mas um castigo de fundo de quintal, de mâe pra filho, de Lula pra Palocci, de Dilma pra Palocci.

É Assim que se fazem as coisas nesse país:

Saindo pela tangente, e de preferência, rumo a um spá!