O Mosaico do Mano |
Efeito retardado, eu sei.
É assim que esta nota acerca da queda (AINDA oportuna) do técnico da seleção da CBF, Mano Menezes, deve ser encarada. Meus motivos são legítimos. Faltou tempo e ocasião para materializar minha colossal satisfação com a derrocada desse brasileiro que o Ricardo Teixeira resolveu premiar, com o cargo da seleção, num ato reflexo do destino.
Mano nunca teve méritos para estar lá.
É Bom técnico, só isso, e nada mais do que isso. O adjetivo (que só agrada a medianos) não é suficiente para alçá-lo àquilo que aprendemos a enxergar como ícone de excelência (Seleção brasileira). Aliás, seleção, do latim SELECTUS, a "mim me parece", implica o ato precedente e necessário de selecionar, fazer escolha; separar um ou alguns, depurar o melhor, filtrar.
A escolha de Mano (assim como suas escolhas nas convocações) deve ser encarada como símbolo do cataclisma amoral, antiético, corruptivo e patrimonialista que tomou conta do nosso futebol. Na melhor perspectiva, que na verdade é um pano de fundo tipicamente tupiniquim, representa o declínio técnico do país da bola. Quem, em sã consciência, imaginou que alguem tão medíocre como o lateral do Corinthians, Fábio Santos, chegaria, e jogaria, na seleção?
Difícil de entender como certas pessoas alcançam cargos importantes e tão republicanamente representativos no nosso país. As fatias do bolo, ou neste caso, da "bola", são só mais um mecanismo de espoliação do povo. No país da bola, e do "bolo", as pessoas não são premiadas pelo seu mérito, mas por contatos não tão republicanos assim:
Lula (Corinthiano) deu o "bolo" para Teixeira. Teixeira deu a bola para Mano (do Corinthians). Mano não deu nada para o país.
Mas a bola é redonda, gira, e o jogo recomeça:
Lula deu um estádio para o Corinthians, "Brasília" para Dilma e ambos deram a "Caixa" para o tiMÃO:
Bota MÃO grande nisso!