“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

sábado, 23 de julho de 2011

JESUS, MEU ESCUDO, MINHA FORTALEZA: MEU AMIGO!

 

É Hora de agradecer a Deus!

Pelo conforto, segurança e pela eterna promessa de Salvação: 

Hoje, é um dia da salvação!

É Sempre hora de se voltar para Deus!

domingo, 10 de julho de 2011

A "DANÇA" DOS MINISTROS E A DISTORÇÃO DA REPÚBLICA

Os Litores levam ao Cônsul Brutus os Corpos de seus Filhos
Este é um óleo sobre tela do francês Jacques-Louis David.

David foi pintor oficial da corte francesa no século XVIII, servindo, tambem, num segundo momento, à Napoleão Bonaparte.

Jacques-Louis David foi um expoente do neoclassicismo, movimento cultural de forte interesse pela cultura da antiguidade clássica. Seus quadros, como o acima, retratam a história e os princípios filosóficos daquele período, motivo pelo qual, pode-se aferir, apresentam um considerável contorno político.    

Neste seu trabalho, David aborda um episódio da Roma Antiga, no qual Brutus, o consul romano, depois de conhecer um estratagema de seus dois filhos para derrubar o governo, ordena suas sentenças de morte.

Aos olhos de nossa modernidade política, o fato é mais uma tragédia que um ato heroico. Na verdade, seria trágico, se não estivéssemos falando da República.     

E esse é um feito eminentemente republicano: A res pública, entendia Brutus, não deve ceder às predileções pessoais, tampouco às paixões do sangue. Se alguem tramou contra o "Estado", deveria morrer em prol da preservação e segurança do próprio Estado.

Brutos, na figura de David, exprime, de forma sutil e máscula, toda sua dor pela morte dos filhos. O Faz de forma comedida, serena e sóbria. Como homem público não poderia fazê-lo de outra forma.

A República exige sacrifícios.

Comparar a abnegação dos romanos e de outros povos antigos, com nossa renegada e distorcida concepção da República é quase um sacrilégio.Sinceramente, acredito que nosso homem público não passa de um pífio manobrador do sistema.

Não há, entre nós, um só político que tenha tomado, efetivamente, a República como ela verdadeiramente é.

A "dança das cadeiras" no governo Dilma é uma prova disso. Mal iniciou-se o governo e alguns dos seus principais ministros já foram paulatinamnete ostracizados. Todos eles, por uma, digamos, incompatibilidade com a coisa pública.

Um ostracismo, entretanto, à contragosto da Presidente Dilma. 

Nota-se, que cada vez mais, essa misteriosa "boa vontade" dos nossos dirigentes em tolerar atos anti-republicanos dos deputados, senadores e é claro, dos ministros, não se interrompe. A Leniência da "justiça civil" no nosso País é indiferente às "sensações", ao frenesí causado pela inaptidão republicana gerada pelos deslizes do nosso homem público.

Dilma, como se sabe, não "decaptou" seus filhos (os ministros), por vontade própria. Ao contrário, os manteve até que a situação, em sí, de extremo desconforto, cuidasse em expurgá-los do governo.
 
Uma  compulsão de paixões pessoais, de predileções e favoritismos parece ter se instalado, eternamente, no Brasil. 

A abnegação de Brutus, sua civilidade política, é o princípio que, parece-me, distingue não apenas as instituições romanas das instituições no Brasil, distingue, na verdade, os cidadão de lá dos cidadãos daqui. Aqueles eram, de fato, cidadãos. Os nossos são, quando muito, "lobos" no papel de cidadãos. 

     

domingo, 3 de julho de 2011

FRANZ KAFKA.

Franz Kafka
Poucas datas tem tanta importância para a literatura mundial quanto aquelas que trazem ao mundo, os indeléveis gênios da escrita.

Hoje, 3 de Julho, aniversário de nascimento de Franz Kafka, é uma dessas ocasiões. Por sí só, dispensa postagens complexas, descrições de estilo e outras elocubrações. Mais um daqueles raros casos em que a obra fala por si mesma e pelo próprio autor.

O leitor, entretanto, pode se perguntar que tipo de homem é esse que a título de resposta ao próprio pai é capaz de escrever uma das maiores relíquias da literatura universal, fazendo de seu tormento pessoal o testemunho de uma vida aniquilada e a expressão mais efusiva de um desabafo. Em maio de 1919 Franz Kafka editou uma Carta de mais de 50 páginas, tudo, para responder a uma indagação do pai. Ele nunca a enviou, mas sua "Carta ao Pai" tornou-se uma epístola à posteridade, um grito de desespero ante a figura dominadora do pai, um serrote colocado ao pé do cárcere humano.

Kafka nasceu em Praga, a 3 de julho de 1883, filho de um bem sucedido casal de judeus. Sua vida familiar é marcada pela figura dominadora do pai, comerciante próspero que fez do sucesso material a tábua de valores para sí e para os outros. “Na obra de Kafka, a figura paterna aparece associada tanto à opressão quanto à aniquilação da vontade humana”, especialmente nesta célebre Carta ao Pai.

Formado em Direito pela Universidade de Praga, Kafka passou a frequentar os círculos literários e políticos de sua comunidade judaico-alemã, tendo empregado-se mais tarde como inspetor de seguros numa Companhia de seguros da Boehmia. À epoca dos estudos, conheceu Max Brod, seu grande amigo e posterior biógrafo e depositário de sua obra.

A Vida emocional de Kafka foi um “campo de batalha”, teve diversos noivados e amores infelizes, circunstancias que lhe impregnaram o sentimento de solidão e desamparo, frustações que jamais o abandonaria e que tornar-se-iam, inclusive, sua marca literária. Não bastasse as atribulações de ordem sentimental, Kafka contraiu tuberculose, passando a submeter-se a longos períodos de repousos e tratamentos, fenômenos fisiológicos que fizeram dele um escravo de sanatórios e balneários.

Em que pese o inferno astral que teimava-lhe em roubar a capacidade de expressão e ignorando os pensamentos de suicídio, antes fazendo deles uma mola propulsora para escrever, Kafka produziu as maiores pérolas da literatura mundial. Contos, cartas e diários constituem uma fortuna crítica que fizeram dele um baluarte do século XX. Sua característica vai da prosa ao romance, da ficção às narrativas do cotidiano. Seus escritos não se encaixam em nenhum estilo literário tradicional, o que torna seu “magistério” ainda mais peculiar: “O EVANGELHO DA PERDA”, “O POETA DA PENUMBRA”, “O ESCRITOR DO LUZCO-FUZCO”, são vocativos referencias que lhe acompanham.

O Poeta da penumbra imortalizou personagens neurastênicos como Gregor Samsa e Josef K., além de aforismos e fragmentos literários como a passagem “À porta da Lei” (Cap.IX de O Processo) ou o trecho de Carta ao Pai que diz: “Minha atividade de escritor tratava de tí, nela eu apenas me queixava daquilo que não podia me queixar junto a teu peito” . A obra de Kafka deu vida a movimentos artísticos como o surrealismo, o existencialismo e o teatro do absurdo, criando esteriótipos e paradígmas que fizeram dele mais que um escritor, ele tornou-se a Literatura em seu Próprio Crepúsculo. 

Entre suas obras imortais estão a já mencionada Carta ao Pai, O Processo, A Metamorfose, Na Colonia Penal, O Castelo, além de O Veredicto e Um Artista da Fome. 

Kafka morreu em 3 de Junho de 1924, um mês antes de completar 41 anos, em Kierling, na Áustria, sem conhecer fama ou ter qualquer reconhecimento literário. 

Antes de falecer, entretanto, Franz Kafka pediu a Max Brod que queimasse seus arquivos ainda não publicados (entre eles, O processo), no que, felizmente, não foi atendido, para nosso bem e para riqueza da Literatura.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

NOVELAS DA GLOBO, DO ENTRETENIMENTO AO DESSERVIÇO.


 A Qualidade da Rede Globo de Televisão é indiscutível.

Considero a tradicional emissora carioca como padrão de excelência empresarial.

Seu staff televisivo é referência de informação, entretenimento e de prestação de serviços. Seus tele-jornais têm uma profusão inigualável de exatidão, de confiabilidade e de crédito.

Enfim, existe um "padrão globo" de fazer Televisão.

Mas isso não dá direito à emissora dos "Marinho", de distorcer o mundo, de criar realidades paralelas e, principalmente, de corroer a cabeça das pessoas, plantando informações mentirosas, levianas e, sobretudo, COVARDES.

Covardes, sim, porque se aproveitam de todo o "crédito a priori" que acompanha o marketing global para fazer nascer ou reforçar preconceitos, ódios ideológicos e animosidades entre as massas e as instituições nacionais.

A Covardia, dessa vez (como em tantas outras vezes), é dirigida contra a Polícia, mais especificamente contra os policiais militares de todo o Brasil.
É inegável que o policial brasileiro, tradicionalmente achincalhado pelos meios de comunicação, tem sua parcela de culpa nas reiteradas críticas pelo caos na segurança pública, e principalmente, por parte da desconfiança que cerca a profissão, seja pelos casos de corrupção policial, seja pelo abuso de poder e violência policial.

Agora, dizer que a corrupção e afazeres subalternos são atividades inerentes à PM, é covardia!
É Covardia, porque não é verdade!
É Covardia porque trata a exceção como regra.
É Covardia, porque inverte a ordem natural das coisas, retirando do policial brasileiro sua legitimidade presumida, para fazer dele um ente simbólico de perversão, violência e corrupção.

Corrupção é coisa da PM!

Nosso heroi, agora, é o bandido!

Ladrões e Estupradores são os novos mensageiros da Lei...

Quem é você, Globo, pra erigir esse novo padrão de moralidade?

Curioso é que não me lembro de alguma novela ter classificado o gênero "Atores e Atrizes" como ASSASSINOS NECESSÁRIOS depois de o ator da Globo Guilherme de Pádua ter matado a tesouradas a atriz Daniela Perez!

Não me lembro, igualmente, de alguma novela ter reclassificado a classe dos jornalistas como SANGUINÁRIOS ASSASSINOS quando Pimenta Neves ceifou a vida da também jornalista Sandra Gomide.

A Lógica global é:

Existe Corrupção nas Polícias.
PMs são policiais.
Logo, PMs são corruptos.                             

Ora, Globo, esse silogismo malígno é a sua lógica? 

Se não me engano, a lógica do silogismo é ser genérico e abstrato, ou seja, se uma premissa absoluta vale para a PM, vale, na igual medida, para o Ministério Público, para o Judiciário, e inclusive, pra você, Globo!

Assim sendo, poder-se-ia dizer:

Guilherme de Pádua era ator da Globo.
Guilherme de Pádua é assassino.
Logo, os atores da Globo são assassinos.

Sei que, às vezes, esse acesso de leviandade, pode refletir apenas a opinião ou o ranço de um ou outro produtor, diretor ou novelista. Mas onde está o padrão globo de excelência, de revisão editorial, enfim, o decantado "compromisso social" da emissora?

"Obrigado", Globo, pelo desserviço prestado ao País!