“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SUA EXCELÊNCIA, O PALHAÇO!

Há algum tempo atrás, publiquei um texto sobre a eleição do "palhaço Tiririca" à Câmara Federal.

A Crônica, disponível no endereço "Terra Blogs" foi uma abordagem alegórica à "nova velha" classe de políticos do Brasil:

Os Palhaços! 



Achei que ficaríamos por alí, apenas com aquele episódio.


Vã ilusão, porque parece que o Tiririca fez "escola"!

Hoje (21), o prefeito de Manaus deu mais uma prova irrefutável de que eles, Suas Excelências: os "Palhaços", estão, de fato, colonizando nossa República Tupiniquim.

Mesmo sem os tradicionais narizes vermehos, esses palhaços de terno continuam com suas afiadíssimas piadas (que alguns chamam de políticas públicas) sobre o povo brasileiro:

(contexto do vídeo: Uma mulher e 02 crianças haviam acabado de morrer após soterramento provocado pela miserável condição de moradia dessas pessoas)   


De novo, TOMA QUE O NARIZ É SEU!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

BEETHOVEN: UM MUNDO VISTO DOS CÉUS!




A 9ª Sinfonia de Beethoven (Ré menor Op.25), a obra -prima da música erudita.

Pela primeira vez na história da música clássica era inserido um coral no movimento de uma sinfonia.

O texto é uma adaptação do poema de Schiller, Ode à Alegria , concebida pelo próprio Beethoven. Trata-se de uma exaltação dionisíaca da fraternidade universal, um apelo à aliança entre artes irmãs: a poesia e a música.

Sabe-se que ao compor a 9ª Sinfonia, em razão da surdez, Beethoven não podia sequer perceber nuances timbrísticas, estava praticamente surdo.

Acredita-se, entretanto, que àquela altura, o genio não mais necessitava ouvir o que compunha, pois era capaz de "ver" e perceber "padrões estéticos (ou matemáticos)" de sons, uma espécie de animação visual que superava a ideia meramente auditiva.

Segundo consta, na primeira apresentação de sua 9ª sinfonia, estava ele abstraido de tal forma na leitura da partitura (e na construção de “paisagens sonoras”) que não percebeu que estava sendo ovacionado pelo público às suas costas:
Apesar do aplauso ensurdecedor da platéia, ele permanecia em inercia, até que foi tocado no braço por seu auxiliar, volvendo-lhe a atenção para o público, que de pé, o aclamava.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BRASIL: A CONVENIÊNCIA A SERVIÇO DA PÁTRIA!
















É foda!

Entra dia  e sai dia, e as coisas nesse país não mudam. 

Aliás, mudam pra pior!

Sai "Sarneys" entra "Sarneys" e a camaradagem entre política e safadeza continua...

O Rio que o diga!

Lá, exoneram o Chefe da Polícia Civil por que ele teria "permitido" o extravio de drogas, armas e outros objetos durante a ocupação do complexo do alemão.

No fundo, todos sabemos que na verdade, a exoneração (uma satisfação mal dada à sociedade) é apenas uma tacada de mestre pra se manter a "APARENTE" lua-de-mel entre o povo carioca e as forças de segurança.

Depois dessa exoneração programada, a Polícia Federal indicia o mesmo ex-chefe da policia fluminense.

Por quê só ele?

O indiciamento, por Violação do Sigilo Funcional, foi motivado no alerta que o então chefe da PC teria emitido a agentes cariocas acerca da vindoura operação guilhotina.

Curioso é que o possível alerta que ensejou o indiciamento teria sido emitido logo após uma ligação que o Secretário de Segurança do Rio efetuou para o então chefe de polícia civil abordando desvio de conduta de agentes fluminenses.


Pergunto:

Se a ligação do Secretário de Segurança do Rio para o então delegado geral da PC foi o ponto de partida para o "suposto" alerta aos agentes, não estaria a conduta do Dr José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança do Rio, dentro daquela conjuntura, que CONFIRMOU, ipisis litteris,  sua ligação para o ex-chefe da PC, tambem sob suspeita?

Parece-me, que há instãncias diferenciadas de juízo de valor nesse país.

Uma para os servidores públicos sem vinculação política (policiais, professores e etc) e outra (ESPECIAL) para os "acima de qualquer suspeita" (políticos), que matam, furtam e roubam com a anuência e o "consentimento" das leis.

É Fácil indiciar um delegado de polícia exonerado.

É Fácil indiciar um PM que nem advogado tem!

Difícil, meu amigo, é chamar o (político) Secretário de Segurança pra dança....

Por que se ele dançar, o Governador tambem dança, e dançam outros deputados, juízes, senadores e uma corja infindável de colarinho branco.

País medíocre esse Brasil!!!

Atualizado em 01/03/11: O Ministério Público entendeu que os argumentos do inquérito policial eram inscipientes e resolveu  não denunciar, nos termos integrais do inquérito, Allan Turnowski. 

Atualizado II, EM 07/03/2011: Procuradoria do Rio de Janeiro vai rever decisão do MP acerca da não denúncia integral de Allan Turnowski. Justiça entendeu que caso deve ser melhor elucidado. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"HIP HOP": UM CASO RARO DE DELINQUÊNCIA "DA" ARTE!





Vídeo produzido a partir do clip "original". A Edição não faz nenhum juízo de valor nem acepção das  personagens. A "Crônica" é sobre o conjunto da obra, e não sobre a "criação".

Lí outro dia que o jovem que matou um turista americano por que julgou que os dollares  dele, o gringo,  ficariam melhor se fossem depositados sobre alguma lage no subúrbio, é apenas mais uma vítima do nosso feroz e malvado sistema.

Pensei: Maldito sistema! Apertou de novo o gatilho....

Então vieram esses sofistas modernos, que a pompa intitula de antropólogos, pra repartir melhor a culpa:

 - A Culpa é da polícia, disseram, aliás, onde estava a polícia quando permitiu que esse "menino" de 19 anos puchasse o gatilho?

- A Culpa é da Igreja, aliás, onde estavam os padres e pastores quando não transformaram seus coroinhas em santos cristão?

- A Culpa é do Governo, aliás, onde estava o "Lula" quando o Zé  Pequeno engravidou a  inocente Tatti Quebra-Tudo naquele baile funk?

Sistema, esse é de fato um "menino" malvado!

As coisas estão caminhando para um lado obscuro da vida. Não há mais responsabilidade individual. Ninguem quer pagar a conta de sua própria desgraça. Poucos querem ir além do lugar comum, da mediocridade. 

Raros são aqueles que ainda conseguem distinguir os infelizes e ostracizados meninos dos malditos e repugnates delinquentes juvenis, assassinos precoces e aldazes aniquiladores de vidas.

Uma máscara moderna de sinismo proíbe essa distinção!

A não distinção dos homens marginalizados dos homens marginalizadores, por exemplo, é o que da vida à "vida loka". À Vida sem rédeas e à custa dos outros.

Que permite que essa geração de jovens que idolatram o Hip Hop como forma de ver e viver o mundo., escravizem o resto do mundo. 

Hip Hop, um caso raro de delinquência da arte!

O Meu dicionário de música, por exemplo (e de cultura), é incompatível com esse “submundo” fonético, de palavras e neologismos estilizados que apenas mascaram a opção ostensiva de alguns homens por uma "ética apócrifa", em claro conflito com o sentimento mínimo de organização coletiva.

Não venham me dizer que a expressão cultural é uma clausula sagrada da sociedade contemporânea, ou que o Hip Hop (e suas vertentes) é uma forma de expressão alternativa, “um suspiro dos subúrbios”.

Enquanto condenarem o "certo" e proclamarem o errado, cultivando a vida atrás das grades e banalizando o limite entre o ouvido e a privada será arte non grata.

Cansei desses garotos de bonés estravagantes, vestidos com suas camisetas mensageiras do crime, encenando aquelas poses egoístas e muito, (muito) egocêntricas: Já viram seus cordões de ouro, seus brincos e adereços relusentes?

Suas “pombas brancas” que sangram naquelas camisetas negras não são mais que uma forma patética de ameaça juvenil, encerrada em frases de efeito, do tipo:

“Desculpe Mãe!” ou “Vida Loka!”

"Vida Loka", meu Deus, onde chegamos.

Quando penso que "slogans" como esse atravessam as ruas todos os dias, como uma espécie de "gatilhos ambulantes", imagino que, na verdade, nossas esquinas são um inferno em potencial.


Alimentar esse tipo de comportamento, essa rebeldia alienada, é o mesmo que legitimar  a marginalidade, e reconhecer nela "apenas" mais uma forma de vida alternativa.

Até quando o cárcere e o crime serão a tábua de valores de nossa sociedade?

Imagino que enquanto perseverar entre nós ideologias comos as que são pregadas pelo Hip Hop e suas “correntes culturais”, o mundo estará sempre em perigo:

O perigo de ser escravizado por amebas!


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O BRASIL DE SARNEY: ONDE OS “DINOSSAUROS” AINDA VAGAM.

 
Publicado originalmente em 10 de Março de 2009 (pelo mesmo autor).  Republicamos em "homenagem" à reeleição (de novo) de Sarney à presidencia do Senado.

Recentemente, a revista britânica The Economist publicou um artigo sobre a eleição de José Sarney à presidencia do  Senado Federal.

O artigo, intitulado Where dinosaurs still roam (onde os dinossauros ainda vagam), deixou nosso hominídio político um tanto quanto incomodado, talvez pela dureza da metáphora (o PH é uma homenagem pessoal ao Sarney) ou talvez pelo temor de Sua Excelência em ser recolhido a algum museu. O fato é que Sarney, incomodado com a anedota, ingressou em juízo, naquele país, e exigiu um direito de resposta, cobrando do editorial britânico uma retratação pela comparação “deveras injusta”.

INJUSTA?

No artigo, a revista britânica sugere, literalmente, que “a eleição de Sarney representa uma vitória do SemiFeudalismo“, e que a ascenção do “Homem de Neanderthaul“, à época, à presidencia da República, não passou de um ato reflexo do destino, que resolveu premiar um homem sem distinção. Sarney pode até ter suas razões pessoais para zangar-se com a publicação (talvez apenas ele as tenha), mas será que o conteúdo da publicação, desconsiderada a pitada de escárnio com nosso país, não reflete a pura realidade?

Senão vejamos:
Quem é José Sarney? ” É o ex-presidente da República, poder-se-ia dizer, mas duvido que seja possível ir além disso. Na presidencia do Senado, Sarney foi antecedido pelo tambem “dinossauro” Garibaldi Alves,  e atualmente é ladeado por outros “medalhôes” da política tupiniquim, entre eles, presidindo a Comissão de Serviços de Infraestrutura, ninguem mais ninguem menos que , acreditem: Fernando Collor de Melo, ele mesmo, o “senhor impeacheament”. Já pensou se o ACM estivesse na ativa?

É uma vergonha essa falta de renovação na política brasileira, todo os dias ligamos a televisão e damos de cara com esses  políticos decrépitos , cheios de sotaque, rusgas e manias, fazendo esses discursos que mais se assemelham a uma “catira”, a um jogo de purrinha ou a uma “roda de causos”. Meu Deus, é uma tortura moral ouvir as bobagens daquele Severino Cavalcanti… Quem deixou “aquilo” falar em meu nome na tribuna!
Nada pessoal gente, mas quando é que o Sarney vai morrer! E o Maluf ??? Será que esses fósseis não se cansam! Tenho a impressão de que o Sarney vai acabar estrelando o proximo filme do Steven Spielberg, “Jurassic Park 4″.
Esses caras perderam a conexão com seu relógio biológico, só de falar nesse “Jurassic Park Parlamentar”, eu começo a sentir cheiro de môfo, um odôr obsoleto, regado à naftalina, que não pode  ser despistado nem pelos ternos pomposos desses políticos. A propósito, encomendei a uma amiga, que por sinal é consultora de moda e estilista, um modelito mais adequado para vestir nossos anciãos. Na verdade, esse novo traje: UM SARCÓFAGO, diz muito do que eles são intelectualmente: MÚMIAS POR EXCELÊNCIA!
O Lado bom da coisa é que a presença do fóssil nos aproxima mais do passado (nesse caso bem , bem remoto) permitindo-nos entender melhor a história. E vejam, aqui no Brasil, não precisamos nem de arqueólogos pra escavar, basta ir ao Congresso. Mas se você for ao  Senado, não se esqueça de levar um bom caça-fantasma com você, só ele conseguirá distinguir os fantasmas mortos dos “fantasmas” vivos.

O Pior de tudo, é que os caras ainda tem a cara-de-pau de ostentar na pagina do senado na internet, uma crônica de Machado de Assis, intitulada, acreditem: O Velho Senado.
Dizia Machado:
"Diante daqueles homens (… ) é preciso não esquecer que poucos eram contemporâneos, (…) alguns da Regência, do Primeiro Reinado e da Constituinte. Tinham feito ou visto fazer a história dos tempos iniciais (…). A idade fazia-os menos assíduos,(…) Mal  podiam apear do carro, e subir as escadas; arrastavam os pés até à cadeira. (….) A cara  acentuavam-lhe a decrepitude;(…). Quanta cousa obsoleta!(…) Eles esvaiam-se no ar, provavelmente, a caminho de algum cemitério. Se valesse a pena saber o nome do cemitério, iria eu catá-lo, mas não vale; todos os cemitérios se parecem."

Congresso… Cemitério… Cemitério… Congresso: De fato, todos os cemitérios se parecem!