“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

domingo, 23 de outubro de 2011

"TEMPOS MODERNOS".


 
Tempos modernos. "Modernos" tempos de hoje! Da televisão e da ciberconectividade (não se preocupe, embora seu filho não saiba muita coisa, ele vai saber o que é isso). 

Tempos de fragmentação, de libertinagem e, sobretudo, da cultura do mal.
"Sexo, Drogas e Rock N' Roll" já não é mais apenas uma metáfora da vida ou uma simples divisa de alguma filosofia de libertação: É, por sí mesma, uma sentença de irresponsabilidade moral, de perversão do caráter e da auto-satisfação a qualquer preço. 

O Mundo está definhando!

Na música, na arte, na política e nas relações afetivas, o fútil parece ser  a morada comum de toda criação. A Banalização da idiotia já nem causa mais qualquer frisson na percepção das pessoas, que, parece-me, estão atrofiadas e presas a algum totem  apocalíptico. Sei lá, me parece uma espécie de danação absoluta previamente anunciada. Elas, as pessoas, estão de tal forma amarradas ao rito de passagem dos tempos, que deixaram de criar, de conjecturar e de perceber a arte e a energia criadora com qualquer outro "olho" que não o do mercado.

Veja o videoclipe acima.

O Que você vê?

Provavelmente, gente mal vestida e cantando baladas melosas, que não entram na cabeça dos filhos dos tempos modernos (você).

Gente que cantava em conjunto. Coisa que hoje é IMPOSSÍVEL. Hoje, as pessoas apenas iniciam sua carreira em dupla, trio ou quartetos, e, ao menor indício de sucesso (e dinheiro) pôem termo na parceria que lhe abriram as portas da fama. Nosso mundo, hoje, é assim.

Provavelmente, eles, os Manhattans (no vídeo acima), assim como tantos outros criadores de outros tempos não teriam espaço na TV de hoje. Não passariam nem pela porta das rádios ou tampouco se apresentariam  em algum desses circos que chamamos hoje de festivais.
Provavelmente, seriam hostilizados e zombados por seus trajes não descolados e sua coreografia demodê!
Certamente, suas baladas melosas e socialmente responsáveis não teriam impacto de mercado. Coisa que nossa cultura do consumo não tolera. O Amor, enfim, é um assunto piegas, diriam.
E Não se engane, não é apenas uma questão de que estamos vivendo em outros tempos, ou que cada época tem a sua cultura, sua moda e é movida por uma energia criadora diferente. 
Isso é balela e conversa fiada. Não estamos simplesmente vivendo em outros tempos, mas sim outros tempos: De medo, de covardia, de mediocridade e de atrofia intelectual acelerada.
Embora os anos passem e as coisas mudem, o Bem sempre é minimamente identificável. Quando optamos pelo "olho do mercado", pela ganância de fazer dinheiro a qualquer custo, optamos tambem pelo Mal.  

É Patético você imaginar que as pessoas não conseguem perceber que quando deixamos de enxergar a beleza que havia por trás das grandes criações do século XX, trocando-as pela futilidade e o vazio sentimental  de produtos como a Lady Gaga (exemplo de um efêmero artista enlatado),  estamos abrindo caminho para um gesso moral e sentimental que cada vez mais corrompe as gerações que aí estão, pobres de espírito, amorais e irresponsáveis: vivem da ganância da fama passageira, "comendo e bebendo" seu lixo eletrônico idiota. 

Tempos "Modernos" de um mundo hipócrita, medíocre e  ignóbil. 

 

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