“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

TOURIST, DON'T COME TO THE BRAZIL.

 

A Porta do Inferno, na imagem acima, é uma cratera de cerca de 60 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade, situada próxima de Darvaz, no Turcomenistão. 

A imensa cratera recebeu este nome em virtude das labaredas constantes que nela flamejam, propiciando um cenário que faz lembrar a descrição popular do acesso principal ao mitológico Reino de Hades. 

A Origem da "Porta do Inferno", remonta ao ano de 1971, quando estudos de viabilidade para a extração de gás natural realizados por geólogos soviéticos encontraram, durante as escavações, uma caverna subterrânea de grande profundidade, repleta de gás tóxico. Por causa dessa substância, as perfurações foram suspensas e fogo foi ateado no local, para que o conteúdo tóxico fosse consumido pelo processo de combustão, já que havia o receio de consequências para a população.

Entretanto, o fogo jamais se extinguiu, e a cratera continua flamejante há cerca de 40 anos, sem previsão de interrupção, em razão da insodável quantidade de gas existente no local. 

Uma razoável descrição do inferno, pra Dante nenhum botar defeito. 

Ilustra, tambem, com singular propriedade, a Bahia pré-carnaval. Pior pra nós. Pois se o inferno é um mito, o Brasil é uma dura realidade.

Mito e realidade, aliás, é quem contam a história dos tempos. 

E, na curiosa história da humanidade, alguns fatos fluem de maneira peculiarmente interessante. Às vezes o fato deixa de se tornar fato para tornar-se um mito, e o mito, na mesma linha, outrora efêmera lenda dos "historiadores", supera a simples condição de especulação do "populacho" para tornar-se, na verdade, uma força tangível e visívelmente influente.

Assim é a atual "paisagem histórica" brasileira.
 
País do carnaval,  do samba, da corrupção, da natureza generosa, do futebol  e das favelas, entre outros patronímicos adicionais, o país é agora o país da Violência, e, como na imagem acima, do Inferno. Sempre o foi, na verdade, mas agora o é,  de fato e de direito. Não se trata mais apenas de um mito, de uma lenda urbana internacional. 

Não é apenas mais uma frase que atribuem ao De Gaulle, porque o Brasil não é mesmo um país sério.

O País está "internamente" sitiado.

A situação da Bahia me "força" a dizer: Estrangeiro, não venha ao Brasil!

Mineiro, Gaúcho, Paulista e você, carioca, quem diria, não vá à Bahia!

Não vá, porque lá, assim como em todo o país, a Policia está de greve, onde não está, certamente  estará, conte com isso. Assim como os professores, os médicos públicos, os operários e os garis.

Aqui, só não faz greve quem é do Governo, quem tem ministério pra pagar sua conta ou terno de linho que compra a Bahia, a Polícia e outras patotas federais.   

Dizem que a Bahia é o coração do país. Que o carnaval é a alma do povo.
Concordo. 

Por isso a "falencia múltipla" do sistema, do País.

A Bahia, sitiada, pulsando mortes violentas, saques e rapinagens urbanas é, de fato, a cara do Brasil, a alma do povo, que está mais preocupado em pular o ameaçado Carnaval de 2012, do que comer e vestir-se decentemente.
Estrangeiro, não vá ao Inferno, não venha ao Brasil!

Tourist, don't go to the hell, don't come to the Brazil...



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