“É muito melhor se arriscar por coisas grandiosas, alcançar triunfo e glória, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que não gozam muito e nem sofrem muito, porque vivem na penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota.”

Theodore Roosevelt

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"HIP HOP": UM CASO RARO DE DELINQUÊNCIA "DA" ARTE!





Vídeo produzido a partir do clip "original". A Edição não faz nenhum juízo de valor nem acepção das  personagens. A "Crônica" é sobre o conjunto da obra, e não sobre a "criação".

Lí outro dia que o jovem que matou um turista americano por que julgou que os dollares  dele, o gringo,  ficariam melhor se fossem depositados sobre alguma lage no subúrbio, é apenas mais uma vítima do nosso feroz e malvado sistema.

Pensei: Maldito sistema! Apertou de novo o gatilho....

Então vieram esses sofistas modernos, que a pompa intitula de antropólogos, pra repartir melhor a culpa:

 - A Culpa é da polícia, disseram, aliás, onde estava a polícia quando permitiu que esse "menino" de 19 anos puchasse o gatilho?

- A Culpa é da Igreja, aliás, onde estavam os padres e pastores quando não transformaram seus coroinhas em santos cristão?

- A Culpa é do Governo, aliás, onde estava o "Lula" quando o Zé  Pequeno engravidou a  inocente Tatti Quebra-Tudo naquele baile funk?

Sistema, esse é de fato um "menino" malvado!

As coisas estão caminhando para um lado obscuro da vida. Não há mais responsabilidade individual. Ninguem quer pagar a conta de sua própria desgraça. Poucos querem ir além do lugar comum, da mediocridade. 

Raros são aqueles que ainda conseguem distinguir os infelizes e ostracizados meninos dos malditos e repugnates delinquentes juvenis, assassinos precoces e aldazes aniquiladores de vidas.

Uma máscara moderna de sinismo proíbe essa distinção!

A não distinção dos homens marginalizados dos homens marginalizadores, por exemplo, é o que da vida à "vida loka". À Vida sem rédeas e à custa dos outros.

Que permite que essa geração de jovens que idolatram o Hip Hop como forma de ver e viver o mundo., escravizem o resto do mundo. 

Hip Hop, um caso raro de delinquência da arte!

O Meu dicionário de música, por exemplo (e de cultura), é incompatível com esse “submundo” fonético, de palavras e neologismos estilizados que apenas mascaram a opção ostensiva de alguns homens por uma "ética apócrifa", em claro conflito com o sentimento mínimo de organização coletiva.

Não venham me dizer que a expressão cultural é uma clausula sagrada da sociedade contemporânea, ou que o Hip Hop (e suas vertentes) é uma forma de expressão alternativa, “um suspiro dos subúrbios”.

Enquanto condenarem o "certo" e proclamarem o errado, cultivando a vida atrás das grades e banalizando o limite entre o ouvido e a privada será arte non grata.

Cansei desses garotos de bonés estravagantes, vestidos com suas camisetas mensageiras do crime, encenando aquelas poses egoístas e muito, (muito) egocêntricas: Já viram seus cordões de ouro, seus brincos e adereços relusentes?

Suas “pombas brancas” que sangram naquelas camisetas negras não são mais que uma forma patética de ameaça juvenil, encerrada em frases de efeito, do tipo:

“Desculpe Mãe!” ou “Vida Loka!”

"Vida Loka", meu Deus, onde chegamos.

Quando penso que "slogans" como esse atravessam as ruas todos os dias, como uma espécie de "gatilhos ambulantes", imagino que, na verdade, nossas esquinas são um inferno em potencial.


Alimentar esse tipo de comportamento, essa rebeldia alienada, é o mesmo que legitimar  a marginalidade, e reconhecer nela "apenas" mais uma forma de vida alternativa.

Até quando o cárcere e o crime serão a tábua de valores de nossa sociedade?

Imagino que enquanto perseverar entre nós ideologias comos as que são pregadas pelo Hip Hop e suas “correntes culturais”, o mundo estará sempre em perigo:

O perigo de ser escravizado por amebas!


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